E aí, o que você vai querer? Açúcar ou adoçante? Essa matéria foi enviada pelo também produtor do Programa da Cidade ao Campo, amigo Joel Lamoglia. Trata-se do artigo escrito pelo jornalista e relações públicas, Sandro Biondo, para o portal Zoonews. Uma leitura leve e interessante. Vale a pena! E como disse o Sandro, eu vou tentar... Não custa nada!
Foto: www.presentespontomix.com.br
Confira aqui o texto sobre o artigo escrito pelo Sandro Biondo...
VAI
QUERER AÇÚCAR OU ADOÇANTE?
Sandro
Biondo, para o Zoonews
Você
já ouviu essa pergunta mais de uma vez. É como se não houvesse a
possibilidade do café sem doce. Na verdade, não há mesmo. Embora
não seja perceptível para todos, a doçura está no grão do café
como em qualquer outro fruto. Mas falamos disso adiante.
Da
Albânia ao Zimbábue, o alfabeto geográfico do mundo inteiro toma
café e a pergunta pode ser ouvida em qualquer idioma. Cada um tem
sua preferência. Eu, pelo menos, não conheço ninguém que faça
rodízio: hoje toma com açúcar, amanhã adoçante, volta pro açúcar
no outro dia… Isso porque café é hábito. Você pega o seu e
segue na vida.
Corri para a Bebel Hamú, minha barista de
confiança, e lasquei várias perguntas. O que interfere mais no
sabor do café? Que tipo de adoçante agride menos o paladar? E o
açúcar, é melhor o branco ou o mascavo? Respostas abaixo:
Se
você é diabético ou vive de dieta, é possível que use o adoçante
diariamente. Eu, particularmente, acho horrível, mas respeito as
opções alheias. Entre os edulcorantes, porque é esse o nominho
oficial desses purgantes (desculpe, não resisti), dizem que os à
base de sucralose são os menos invasivos. Já provei e detestei.
Para mim, todos deixam o café com gosto de Bactrim, aquele
antibiótico para dor de garganta que a gente tomava em xarope quando
criança.
Açúcares:
foi aí que caí do cavalo. Achava que o açúcar mascavo, por ser
feito a partir de um processo natural e sem aditivos químicos, fosse
o que mais respeitasse a personalidade do café. “Engano redondo”,
diz a Bebel, emendando: “Por ter sabor mais marcante, já que é
produto direto da cana, o mascavo é o que mais modifica o sabor
original”. Eu, que tanto crucifiquei o açúcar branco, fosse ele
cristal ou refinado, descobri a essa altura do campeonato que café
com mascavo é tudo menos café in natura.
Agora
o catecismo: você já pensou em tomar o
café absolutamente puro? Eu sei, não é fácil. Só consegui depois
da bronca de uma amiga, há coisa de uns dois anos. Quando me viu
pedir pelo açúcar mascavo, ela mandou essa, em tom de desafio:
“Quem sabe tomar café não põe açúcar.” E arrematou com o
conselho que mudou minha vida: “A primeira vez é estranha, a
segunda um pouco menos e lá pela quarta ou quinta xícara seguida
você não consegue adoçar mais. O café bom já tem açúcar, e
esse pozinho aí que você coloca, mata o sabor”. Obrigado, Marília
de Assis!
Recomendo a você fazer o mesmo. Não tem a tal campanha
de uma marca de iogurte, que diz que se não funcionar, a empresa
devolve o seu dinheiro? Tente você também o desafio do café sem
açúcar. Eu não vou devolver o dinheiro dos cafés que você tomar
no período, mas, no mínimo, você vai economizar algumas calorias
no processo.