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Confira aqui o texto sobre o artigo escrito pelo Sandro Biondo...
VAI
QUERER AÇÚCAR OU ADOÇANTE?
Sandro
Biondo, para o Zoonews
Você
já ouviu essa pergunta mais de uma vez. É como se não houvesse a
possibilidade do café sem doce. Na verdade, não há mesmo. Embora
não seja perceptível para todos, a doçura está no grão do café
como em qualquer outro fruto. Mas falamos disso adiante.
Da Albânia ao Zimbábue, o alfabeto geográfico do mundo inteiro toma café e a pergunta pode ser ouvida em qualquer idioma. Cada um tem sua preferência. Eu, pelo menos, não conheço ninguém que faça rodízio: hoje toma com açúcar, amanhã adoçante, volta pro açúcar no outro dia… Isso porque café é hábito. Você pega o seu e segue na vida.
Corri para a Bebel Hamú, minha barista de confiança, e lasquei várias perguntas. O que interfere mais no sabor do café? Que tipo de adoçante agride menos o paladar? E o açúcar, é melhor o branco ou o mascavo? Respostas abaixo:
Se você é diabético ou vive de dieta, é possível que use o adoçante diariamente. Eu, particularmente, acho horrível, mas respeito as opções alheias. Entre os edulcorantes, porque é esse o nominho oficial desses purgantes (desculpe, não resisti), dizem que os à base de sucralose são os menos invasivos. Já provei e detestei. Para mim, todos deixam o café com gosto de Bactrim, aquele antibiótico para dor de garganta que a gente tomava em xarope quando criança.
Açúcares: foi aí que caí do cavalo. Achava que o açúcar mascavo, por ser feito a partir de um processo natural e sem aditivos químicos, fosse o que mais respeitasse a personalidade do café. “Engano redondo”, diz a Bebel, emendando: “Por ter sabor mais marcante, já que é produto direto da cana, o mascavo é o que mais modifica o sabor original”. Eu, que tanto crucifiquei o açúcar branco, fosse ele cristal ou refinado, descobri a essa altura do campeonato que café com mascavo é tudo menos café in natura.
Agora o catecismo: você já pensou em tomar o café absolutamente puro? Eu sei, não é fácil. Só consegui depois da bronca de uma amiga, há coisa de uns dois anos. Quando me viu pedir pelo açúcar mascavo, ela mandou essa, em tom de desafio: “Quem sabe tomar café não põe açúcar.” E arrematou com o conselho que mudou minha vida: “A primeira vez é estranha, a segunda um pouco menos e lá pela quarta ou quinta xícara seguida você não consegue adoçar mais. O café bom já tem açúcar, e esse pozinho aí que você coloca, mata o sabor”. Obrigado, Marília de Assis!
Recomendo a você fazer o mesmo. Não tem a tal campanha de uma marca de iogurte, que diz que se não funcionar, a empresa devolve o seu dinheiro? Tente você também o desafio do café sem açúcar. Eu não vou devolver o dinheiro dos cafés que você tomar no período, mas, no mínimo, você vai economizar algumas calorias no processo.
Da Albânia ao Zimbábue, o alfabeto geográfico do mundo inteiro toma café e a pergunta pode ser ouvida em qualquer idioma. Cada um tem sua preferência. Eu, pelo menos, não conheço ninguém que faça rodízio: hoje toma com açúcar, amanhã adoçante, volta pro açúcar no outro dia… Isso porque café é hábito. Você pega o seu e segue na vida.
Corri para a Bebel Hamú, minha barista de confiança, e lasquei várias perguntas. O que interfere mais no sabor do café? Que tipo de adoçante agride menos o paladar? E o açúcar, é melhor o branco ou o mascavo? Respostas abaixo:
Se você é diabético ou vive de dieta, é possível que use o adoçante diariamente. Eu, particularmente, acho horrível, mas respeito as opções alheias. Entre os edulcorantes, porque é esse o nominho oficial desses purgantes (desculpe, não resisti), dizem que os à base de sucralose são os menos invasivos. Já provei e detestei. Para mim, todos deixam o café com gosto de Bactrim, aquele antibiótico para dor de garganta que a gente tomava em xarope quando criança.
Açúcares: foi aí que caí do cavalo. Achava que o açúcar mascavo, por ser feito a partir de um processo natural e sem aditivos químicos, fosse o que mais respeitasse a personalidade do café. “Engano redondo”, diz a Bebel, emendando: “Por ter sabor mais marcante, já que é produto direto da cana, o mascavo é o que mais modifica o sabor original”. Eu, que tanto crucifiquei o açúcar branco, fosse ele cristal ou refinado, descobri a essa altura do campeonato que café com mascavo é tudo menos café in natura.
Agora o catecismo: você já pensou em tomar o café absolutamente puro? Eu sei, não é fácil. Só consegui depois da bronca de uma amiga, há coisa de uns dois anos. Quando me viu pedir pelo açúcar mascavo, ela mandou essa, em tom de desafio: “Quem sabe tomar café não põe açúcar.” E arrematou com o conselho que mudou minha vida: “A primeira vez é estranha, a segunda um pouco menos e lá pela quarta ou quinta xícara seguida você não consegue adoçar mais. O café bom já tem açúcar, e esse pozinho aí que você coloca, mata o sabor”. Obrigado, Marília de Assis!
Recomendo a você fazer o mesmo. Não tem a tal campanha de uma marca de iogurte, que diz que se não funcionar, a empresa devolve o seu dinheiro? Tente você também o desafio do café sem açúcar. Eu não vou devolver o dinheiro dos cafés que você tomar no período, mas, no mínimo, você vai economizar algumas calorias no processo.
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